13.1.12

morangueiro ( oh, my love! )

É hábito meu dizer que cá por casa só crescem catos.
Porque sim.
- Porque são autossuficientes! - costumo dizer.
Porque crescem sem que tenha lhes prestar grandes cuidados.
Porque se mantêm verdes todo o ano.
Porque não murcham imediatamente quando me esqueço de os regar, nem ficam com as folhas amarelas.
Porque picam quem os trata mal. Porque sim!

O Morangueiro, este novo habitante cá de casa, veio um bocadinho de surpresa, por altura do natal.
Uma oferta dos meus queridos amigos de marinhais. Chegou acompanhado de saquinhos de sementes de malagueta e de dois vasos com coentros e salsa (que entretanto já desapareceram em bom convivio com outros alimentos), e ficou à espera da sua sorte (pouca, pensei de inicio) no parapeito da janela da cozinha.

Ao fim de dois dias já estava a fazer caretas, apesar de não lhe faltar água, implorava por frio e sol.
Expulsei-o para a varanda e foi vê-lo a sorrir!
Fiquei tão entusiasmada que até lhe comprei uma floreira, mais terra adubada e implorei ao C. que lhe arranjasse mais dois amiguinhos (mais dois pés de morangueiro) para a coisa ficar mais composta e não se sentir sozinho.

Acho que o meu morangueiro gostou do carinho, pois já deixou os seus filhotes espreitar as gentes cá da casa.




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